terça-feira, 21 de setembro de 2010

E depois, sem pedir licença me jogou dentro do apartamento.
Fechou a porta com um dos pés, enquanto o outro sustentava o meu e o seu corpo.
Conseguiu distrair minha ira e acelerar minha pulsação.
Abriu a camisa, chutou pra longe o sapato.
Me tirou a roupa, os sapatos e a fala.
Desenhou todo meu corpo com a sua língua. Me rabiscou com seus dedos.
Fechou a porta, foi pra rua pegar a outra. E foi com ela que ele foi embora.
Mudou o número, esqueceu meu nome, deixou a camisa.
Invasão domiciliar é crime, e talvez ele não saiba mas não se bole com sentimento de mulher.

Nenhum comentário: