quarta-feira, 31 de março de 2010

'... um conto de amor Sem ponto final ....'

Eu achei que seria certo ficar evitando a palavra ‘amor’.Confesso que quando eu estava chegando perto dela eu corria pro sentido oposto.

Foi assim com você também. Eu te via e logo dava um jeito de sair de lá. Se você ia eu evitava te encontrar. Eu queria ter você, mas naquele momento o primordial era te esquecer!

É que para mim você era claramente um ponto de interrogação, você era um copo de veneno e contigo ficava perto do céu e perto do crime.

Então eu decidi te encontrar e daríamos o ponto final naquela história que nem tinha começado. É claro que nós sentaríamos jogaríamos coisas na cara da outra e então iríamos embora 10 quilos mais leves. Era óbvio, se não houvesse mais nenhum sentimento.

No caminho eu sentia ansiedade, misturada com tesão e saudade. A saudade era só pra romantizar nossa história que não tem nada a ver com um romance. Mas você chegou tão linda e eu em pensamento te xinguei, xinguei por nunca ter ficado tão linda pra mim como naquele dia.

Quando começamos a falar foi que percebi que não queríamos sinceridade não, ninguém queria lembranças, ninguém se importava com o passado e isso era um pouco sem querer, e um pouco de propósito.

Você sorriu e naquela hora eu queria arrancar o romantismo de dentro de mim. Por que a minha vontade era guardar aquele sorriso bem dentro da minha boca.

Ficamos ali, não sei quanto tempo, conversando sobre qualquer besteira. Quando me dei conta nós já estávamos dentro do carro. Já estávamos indo suprir nossa ansiedade, nosso tesão e nossa saudade.

Depois do sexo, seria o momento exato para conversar. Seria exato se já não tivesse passado das 3, seria exato se eu pudesse ficar mais.

Então deixamos para sair outro dia, conversar outro dia e nesse outro dia daremos um ponto final na nossa história ...

Nenhum comentário: