quinta-feira, 6 de maio de 2010

Olha, Ana.

Sabe Ana, uma vez ouvi Chico cantar que 'Pra se viver do amor, há que esquecer o amor'. E se você quer saber eu acho que isso é mesmo verdade!
Todas as vezes que juramos amor a alguém aprendemos uma nova forma de amar. E quantas maneiras há de se amar alguém! Não sei você, mas toda vez que amo alguém, juro por Deus que nunca mais amarei outra pessoa com aquela intensidade, eu falo pra mim mesma que as coisas de fora não são tão grandes quanto meu amor. Mas então aquele amor acaba e eu vejo que quem não era tão grande, era meu sentimento.
[...]
Olha, Ana. O amor é traiçoeiro, ele nos das proporções distorcidas, mas mesmo assim a gente se entrega de olhos fechados para ele.
O amor também é ingrato, pois ele sempre acaba primeiro para uma das pessoas envolvidas.
O amor na verdade é cheio de defeitos, mas ninguém se importa com os defeitos desse danado.
É que ele sabe como chegar. Ele tem uma cara bonitinha. E ele também é doce, isso eu não posso negar. E bem ou mal, todo amor tem seu valor.
[...]
O que Ana, você pergunta sobre o meu coração?
Quer saber? Eu acho que ele ainda pode oferecer esse tipo de sentimento.

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